"Não haja dúvida de que foi o sítio em que a Marinha desempenhou um papel muito importante, porque a Guiné é um pântano, a parte fluvial é fundamental", afirmou em entrevista à Lusa o almirante, que foi, aos 25 anos, o mais jovem comando de destacamento de fuzileiros, tendo cumprido comissões em Angola, na Guiné e em Timor.

O transporte logístico e a "penetração para operações" eram comummente assegurados pelos rios, onde operavam as lanchas de desembarque da Marinha. As lanchas de maior porte faziam grande parte do apoio logístico: "Na época das chuvas aquilo fica tudo alagado. Julgo que, com a maré cheia, um quarto da Guiné fica alagado".