"É como a história de todas as guerras, normalmente não contempla o lado feminino, mas as mulheres sempre estiveram presentes, na chamada frente de casa, mas também nos serviços de apoio, nas fábricas de munições, na manutenção de alguma normalidade, dentro da anormalidade que é a guerra", afirmou a investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que falava à Lusa por telefone a partir de Roma.

No caso da guerra colonial portuguesa a autora do livro "África no Feminino -- As Mulheres Portuguesas e a Guerra Colonial" não tem dúvidas de que o regime usou a mulher como "elemento normalizador", ao permitir que acompanhasse o marido em missão.