
Carlos Agostinho do Rosário falava após empossar o novo presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Estevão Pale.
"O PCA da ENH, que acabamos de empossar, deve assegurar a implementação dos projetos de exploração de gás natural dentro dos cronogramas aprovados nos planos de desenvolvimento", declarou Carlos Agostinho do Rosário.
A produção e exportação de gás natural, prosseguiu, vai permitir a geração de mais energia elétrica, produção de fertilizantes e de combustíveis, bem como assegurar a arrecadação de receitas, gerando desenvolvimento social e económico dos moçambicanos.
O primeiro-ministro apelou ao novo presidente da ENH para mobilizar financiamentos necessários à injeção de capital nos consórcios em que a companhia comparticipa.
"Recomendados, ainda, o PCA a priorizar o fecho financeiro da participação da ENH nos diferentes empreendimentos de exploração de gás natural e assim assegurar a maximização de ganhos esperados pelo país", destacou Carlos Agostinho do Rosário.
No final da cerimónia de posse, Estevão Pale disse aos jornalistas que a sua prioridade será a capacitação institucional da ENH, nas vertentes técnica, material e financeira, para que possa fortalecer a sua participação nos consórcios internacionais presentes em Moçambique na exploração de recursos naturais.
"A criação de capacidade técnica, financeira e material, para que estejamos à altura dos desafios do setor, é fundamental", afirmou Pale.
A exploração de gás natural ao largo do Norte de Moçambique arranca em 2022, crescendo nos anos seguintes, prevendo-se que coloque o país no 'top 10' de exportadores mundiais e impulsionando a taxa de crescimento económico do país.
O investimento combinado de todos os projetos em construção na região de Cabo Delgado é a maior aposta privada em curso em África prevendo-se que ascenda a cerca de 45 mil milhões de euros (cerca de 40,8 mil milhões de euros).
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