
"O setor da educação planificou aumentar o acesso da rede escolar com novas salas de aula. Este ano, em termos de alunos, tem um crescimento na ordem de 4,7% em comparação com o ano anterior", disse o diretor geral do INDE, Ismael Nheze, citado pela Agência de Informação de Moçambique.
Do total de 8.411.201 alunos inscritos para o novo ano letivo, que arranca em 31 de janeiro, 7.084.217 são do ensino primário e 1.326.713 do ensino secundário.
Isamel Nheze avançou ainda que o Ministério da Educação espera, este ano, contratar cerca de 12 mil professores para responder aos desafios que o sistema enfrenta a nível do país.
"Este número foi proposto para atender a expansão da rede escolar e para reduzir ligeiramente o rácio alunos/professor nas escolas primárias e a redução da carga horária por professor no ensino secundário", acrescentou.
Uma das principais preocupações do Ministério da Educação em Moçambique são as desistências devido a casamentos prematuros e gravidezes precoces, principalmente em zonas rurais.
De acordo com dados oficiais, nos últimos cinco anos, cerca de 14 mil alunas abandonaram as aulas em Moçambique devido a gravidezes precoces e, deste total, 1.081 contraíram casamentos prematuros.
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