O denominado "Memorando de Cooperação Técnica para a Valorização das Coleções" do museu surge de um fundo franco-alemão criado em 2018, que contempla também Angola, sobretudo o museu de antropologia, para ações de valorização do património cultural.

Segundo o diretor nacional dos Museus angolano, Ziva Domingos, além da implementação de um website para "melhor divulgação, comunicação e marketing", cujo processo "está em curso", várias ações foram já realizadas no quadro da parceria hoje formalizada.

"Já desenvolvemos algumas ações ligadas à investigação com a elaboração de fichas pedagógicas para melhor apresentação do museu ao público, também houve conferências ligadas à antropologia e a museologia para fortalecer a componente científica do museu", afirmou.

Ações de formação de quadros relativa à mediação cultural foram também realizadas, com o responsável a acreditar que o memorando venha "posicionar melhor" o museu na rede dos museus de Angola e outras instituições para melhor serviço.

O diretor nacional dos Museus angolano, afeto ao Ministério da Cultura, falava aos jornalistas, na sede do Museu Nacional de Antropologia, em Luanda, no final da assinatura do memorando.

A representante do Goethe Institut, instituição alemã, o diretor da Aliança Francesa de Luanda e o diretor geral do museu foram os signatários do documento.

O Museu Nacional de Antropologia, estrutura erguida na era do governo colonial português, faz uma síntese das principais etnias de Angola, com um "acervo rico" que vem do leste e norte do país, cobrindo igualmente outras regiões do país.

A instituição está aberta ao público desde 13 de Novembro de 1976.

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