O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang disse em Pequim que os EUA têm a "obrigação internacional" de emitir vistos para reuniões na ONU.

Zarif revelou hoje que o visto lhe foi recusado e acusou as autoridades dos EUA de "temerem que alguém vá até lá e conte a verdade ao povo norte-americano".

Geng Shuang disse que a China está "muito preocupada" com a situação no Médio Oriente e pediu aos EUA que não abusem do uso da força.

A tensão entre Teerão e Washington aumentou na sequência da morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani, num ataque executado em Bagdad, na sexta-feira passada, e ordenado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

O Irão prometeu vingança e anunciou no domingo que deixará de respeitar os limites impostos pelo tratado nuclear assinado em 2015 com os cinco países com assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas - Rússia, França, Reino Unido, China e EUA - mais a Alemanha, e que visava restringir a capacidade iraniana de desenvolvimento de armas nucleares.

Os Estados Unidos abandonaram o acordo em maio de 2018.

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