De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, Wachholz terá como missão diversificar as exportações de alimentos brasileiros para além da soja e proteína animal junto do seu maior parceiro comercial, para tentar suavizar o impacto da volatilidade dos fluxos comerciais entre os dois países.

A China, que em 2018 teve trocas comerciais com o Brasil acima de 100 mil milhões de dólares, cerca de 90 mil milhões de euros, "é um país complexo e é preciso estar preparado para lidar com esse parceiro", considerou a responsável.

De acordo com a Bloomberg, a abertura da primeira unidade de comércio dedicada a um único país mostra uma "mudança radical" na estratégia do Presidente, Jair Bolsonaro, que durante a campanha eleitoral chegou a dizer que o país "não tem coração" e que, já eleito, acusou os chineses de quererem comprar o Brasil.

O gigante asiático é responsável por 40% das exportações brasileiras, já viu dois encontros entre os chefes de Estado, é um mercado atrativo não só para os produtos tradicionais, como a carne, soja e proteína animal, mas também para a exportação de frutas, que é considerada prioritária.

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