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O ex-ministro dos Transportes moçambicano Paulo Zucula considerou hoje "sem nenhum sentido" a acusação de que esteve por detrás do empolamento do preço de duas aeronaves vendidas pela brasileira Embraer às Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) para obter subornos.
Paulo Zucula rejeitou a acusação, quando respondia ao interrogatório do tribunal, no âmbito do julgamento do processo em que é acusado de ter recebido 430 mil dólares (391,7 mil euros) de subornos no negócio fechado em 2009 entre a Embraer e a LAM.
"Não faz nenhum sentido, porque quando fui nomeado ministro dos Transportes e Comunicações (em 2008) as negociações estavam encerradas", afirmou Zucula.