"O compromisso de Pequim, ao abrigo do recente acordo comercial, de comprar mais petróleo aos Estados Unidos em vez de a outros fornecedores, coloca um risco de perturbações adicionais para Angola, que é o terceiro maior fornecedor de petróleo à China", escreve a consultora numa nota sobre as economias africanas em 2020.
No relatório, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, o analista responsável pelos mercados emergentes, William Jackson, lembra que "as exportações de Angola para a China representam 24% do PIB angolano" e sublinha que "o crónico subinvestimento no setor petrolífero contribuiu para a queda da produção no país nos últimos anos", algo que vai manter-se este ano.