Sofia Vasconcelos está de luto pela avó. A repórter deixou uma homenagem no seu Instagram, esta terça-feira, dia 1 de julho. “A minha avó Ilda, talvez a pessoa com a qual sou mais parecida. Adorava as tardes que passava com ela e com as amigas, em miúda, enquanto elas faziam croché e me faziam sentir crescida no meio delas”, começou por escrever.

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“Mas cheguei, a tempo de te ver”

E continuou: “O que mais aprecio na minha avó, é que sempre fez absolutamente tudo aquilo que lhe apeteceu, independentemente de ser bom ou mau para ela, independentemente se os outros gostavam ou não, o que importava era o que ela queria, herdei isso dela, mas ainda não lhe cheguei aos calcanhares. Acho que dela também herdei o lado festeiro, a vontade de estar sempre em algum convívio. Era a pessoa que mais me perguntava se tinha namorado, e a primeira a quem eu contava”.

Sofia recordou ainda alguns momentos que passou com a familiar: “Espero dela, também herdar o amor que o meu avô tem por ela. Atrevo-me a dizer que era a pessoa mais vaidosa que conheci, talvez tenha herdado um bocadinho isso dela, talvez por isso, fosse a única que podia usar as coisas dela. A última vez que cá estive, lembro-me de sorrir quando a vi maquilhar-se e pentear-se com os tubos de oxigénio postos, mesmo não se sentindo bem, queria-se sentir minimamente arranjada, e essa vontade, levo-a para sempre comigo. A minha avó Ilda sempre foi a pessoa que mais acreditou em mim e que mais vibrava com as minhas conquistas, sem nunca as questionar. Se passava alguns dias a pôr menos coisas por aqui, ligava-me logo a perguntar o que se passava, e a pergunta seguinte era sempre, “quando é que vens cá?””.

“A viagem que tantas vezes fiz, só para passar o dia e depois voltar. A viagem que sempre me pareceu rápida, desta vez, parecia não ter fim. Mas cheguei, a tempo de te ver. Voltava a fazer 300km todos os dias para ver o teu sorriso e os teus olhos a brilhar quando me vias e dizias a toda a gente “a minha menina está cá”. Não te vou poder ligar, nem sentar-me contigo no sofá enquanto me perguntas se quero mais um rebuçado Dr. Bayard, mas prometo contar-te sempre todas as novidades. E prometo fazer da frase que tantas vezes me dizias o meu leme: “Aproveita a vida, que eu tbm aproveitei enquanto pude””.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais