Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por envolvimento numa rede de tráfico de drogas ao nível do branqueamento de capitais. E como é que o cantor está, alegadamente, envolvido?

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Polícias “iam à procura de droga mas não encontraram”

É que suspeita-se que o artista usava os concertos que dava para fazer lavagem de dinheiro. No Dois às 10, desta terça-feira, 6 de maio, foi explicado como tal, alegadamente, aconteceria. “Nininho Vaz Maia é um dos visados desta operação, não é o principal visado, nem a figura principal desta operação, levada a cabo esta manhã pela Polícia Judiciária (…). Foi alvo de buscas, por volta das 7 da manhã, quando os inspetores chegaram à sua residência e iam, essencialmente, à procura de droga mas não encontraram”, começou por afirmar a jornalista Vânia Ramos.

“No entanto, a TVI sabe que Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais associado ao tráfico de droga. Ou seja, o Ministério Público acredita que, através da sua atividade profissional enquanto cantor, Nininho Vaz Maia ajudava estes principais intervenientes deste alegado esquema a lavar dinheiro proveniente da venda de cocaína em Portugal. Estamos a falar de um alegado esquema de tráfico aéreo de cocaína que chegava a Portugal através do aeroporto de Lisboa e que depois existiria, segundo o Ministério Público, uma rede de distribuição para a venda desse produto”, esclareceu.

A operação foi organizada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, num processo dirigido pelo Ministério Público de Loures. Foram emitidos três mandados de detenção e duas pessoas já foram detidas.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala e redes sociais