
Foi a 14 de agosto de 2020 que caiu a bomba na TVI. Às 12h54, Nuno Santos, então diretor-geral da TVI, Helena Forjaz, na altura diretora de Comunicação Institucional e Cooperativa da Média Capital e Lurdes Guerreiro, diretora de produção da estação de Queluz de Baixo, receberam um email de Ljubomir Stanisic e o seu conteúdo não era de todo agradável: O chef mais temido da televisão portuguesa queria rescindir antecipadamente o contrato com o canal, contrato esse que terminava no fim do ano.
Nesse mesmo dia, o canal concorrente emitiu um comunicado a dar conta de que Ljubomir passaria a integrar “projetos transversais no grupo Impresa” com “expressão máxima na SIC generalista e nos diferentes canais do grupo e também na nova plataforma streaming que a SIC irá lançar”. No mesmo documento, Daniel Oliveira, diretor de programas da estação, enaltecia o chef como sendo uma pessoa dotada de uma “intuição natural para a comunicação”, considerando o mesmo como sendo “uma figura única na sociedade e no panorama televisivo português” que viria a ajudar o canal através da sua “ousadia e criatividade”.
Quatro anos volvidos, o contrato que unia o chef à estação de Paço de Arcos chegou ao fim e não houve renovação, sabe a TV 7 Dias. Mas há quem já ande a piscar o olho a Ljubomir Stanisic. Apesar de a TVI lhe ter colocado um processo judicial por quebra unilateral do contrato, há quem o queira num dos formatos do canal de Queluz de Baixo.
Saiba todos os pormenores desta história na edição da TV 7 Dias que chega agora às bancas.

Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt), com Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com) Fotos: Impala e reprodução SIC