André Ventura vai terminar a campanha eleitoral da maneira que nunca imaginou: afastado. Após ter ido parar ao hospital num espaço de 48 horas por se ter sentido mal num comício e numa arruada, o líder do partido Chega vai ser mesmo obrigado a repousar.

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André Ventura vai ter de ser medicado

Foi por volta do meio dia de ontem, 15 de maio, que o deputado se agarrou ao coração e não conseguia respirar tendo tentado retirar a gravata. Rapidamente, André Ventura foi socorrido por uma ambulância e levado para o serviço de saúde local de Odemira, mas após ser avaliado consideraram que a melhor opção era levado para o hospital mais perto: Santiago do Cacém, que ficava a uma hora de viagem.

A meio da tarde foi tornado público que o líder do Chega iria ser transferido para o Hospital de Setúbal para fazer um cateterismo. Já no final da noite, André Ventura teve alta hospital e com uma indicação séria dos médicos: obrigatório descansar. “Conseguimos fazer uma série de exames que conseguiram tranquilizar-me muito em relação à parte cardíaca. Os médicos e o hospital aconselhou-me a medicar-me e também a parar um pouco, vamos continuar a fazer outras análises depois posteriormente”, contou aos jornalistas.

E afinal o que tem André Ventura? O deputado contou que foi diagnosticado com espasmo esofágico. “Terei que me tratar, com muita pena não conseguirei acompanhar os dias de amanhã. Temos que confiar neles (médicos), diagnóstico que fazem, vou tentar olhar pelo meu esófago e procurar que não afete a campanha eleitoral”, contou visto que está proibido de participar no último dia da campanha eleitoral. “Infelizmente, por muito que queira agora terei mesmo que (parar)”, lamentou.

O que é espasmo esofágico?

Segundo o site da CUF, segue a descrição de espasmo esofágico. “Os espasmos correspondem a uma perturbação dos movimentos de propulsão (peristaltismo) do esófago, provocada por um mau funcionamento dos nervos. As contrações normais que movem os alimentos através do esófago são substituídas de forma periódica por contrações não propulsivas”.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala, redes sociais e reprodução SIC Notícias