A polícia brasileira revelou ter impedido um atentado terrorista durante o concerto de Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas.

As autoridades detiveram dois indivíduos suspeitos de estarem a planear um atentado à bomba durante o concerto, recrutando para o efeito vários participantes, através das redes sociais. Estes indivíduos pertencerão a um grupo conhecido por promover discurso de ódio contra pessoas LGBTQ+.

Entre os potenciais participantes estavam alguns menores de idade, com o atentado a ser preparado como se fora “um desafio” para as redes sociais. Um dos indivíduos detidos foi acusado de posse ilegal de arma de fogo, e um outro, adolescente, de posse de pornografia infantil.

Outros quinze suspeitos, situados por todo o país, viram os seus telemóveis e outros aparelhos eletrónicos confiscados pela polícia.

De acordo com Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do Rio, o trabalho das autoridades foi “silencioso e discreto”. “Não criou nenhum pânico na população. Foi uma operação que impediu que um mal muito maior fosse executado”, acrescentou.

Segundo o portal “UOL”, a artista norte-americana só soube do potencial atentado pela imprensa, na manhã seguinte ao espetáculo. “Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades sobre possíveis riscos”, afirmou um porta-voz de Lady Gaga à “Associated Press”.