
Bono deixou críticas tanto ao Hamas como ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e aos “fundamentalistas de extrema-direita” que lideram aquele estado.
O músico atuou com os U2 na edição de 2025 dos ingleses Ivor Novello Awards, que anualmente premeiam compositores e autores de canções. A banda irlandesa recebeu o Fellowship of the Ivors Academy, o mais prestigiante prémio dos Ivor Novello Awards.
Antes de interpretar ‘Sunday Bloody Sunday’, clássico anti-guerra dos U2, Bono salientou que “costumava dizer que esta não era uma canção rebelde”. “Acreditar na possibilidade de paz era, e é agora, um ato de rebelião. Alguns diriam que é ridículo”, acrescentou.
“Acreditar que a paz era alcançável entre o nosso país [República da Irlanda] e o vosso [Reino Unido] era uma ideia ridícula, porque a paz cria possibilidades nas situações mais intratáveis - e Deus sabe que têm existido algumas”, continuou, antes de terminar: “Hamas, libertem os reféns, parem com a guerra. Israel, liberta-te de Benjamin Netanyahu e dos fundamentalistas de extrema-direita que pervertem os teus textos sagrados”.
“Protejam todos os nossos trabalhadores humanitários: são o que de melhor há em nós. Deus, deves estar tão cansado de nós, filhos de Abraão, nas ruínas das nossas certezas. Há crianças nas ruínas da nossa vingança. Que Deus nos perdoe”.