Bruce Springsteen voltou a deixar duras críticas à administração Trump, durante um concerto seu em Manchester, esta quarta-feira.

Por várias ocasiões, o “Boss” denunciou a “corrupção” e “incompetência” do atual governo, dizendo que “a América que amo, e sobre a qual escrevi, que tem sido um farol de liberdade e esperança por 250 anos, está nas mãos de traidores”.

“Pedimos a todos os que acreditam na democracia que se ergam connosco, que ergam as suas vozes contra o autoritarismo”, continuou.

Mais tarde, Springsteen afirmou que “é a união das pessoas em torno de valores comuns aquilo que se posiciona entre a democracia e o autoritarismo”. “No fim das contas, só nos temos uns aos outros”, acrescentou.

“Estão a acontecer coisas muito estranhas e perigosas. Estão a perseguir pessoas por usarem o seu direito à liberdade de expressão. Os mais ricos estão a regozijar-se por abandonarem as crianças mais pobres do mundo à doença e à morte. Têm um prazer sádico na dor que infligem aos trabalhadores americanos”.

“Os nossos representantes eleitos falharam na proteção do povo americano dos abusos de um presidente incapaz e de um governo pária. Não sabem nem querem saber o que significa ser um americano”, rematou. “A América que cantei por 50 anos é real e, apesar das suas falhas, é um grande país, com um grande povo. Vamos sobreviver a isto. Tenho esperança”.