Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,43%, para os 29.423,31 pontos.
O tecnológico Nasdaq cedeu 0,14%, para as 9.711,97 unidades, e o S&P500 recuou 0,16%, para as 3.373,94.
"Há muita incerteza em torno do coronavírus. Ninguém sabe realmente a gravidade da epidemia e até que ponto se pode propagar", observou Nate Thooft, da Manulife Asset Management.
A China anunciou hoje mais 15 mil contaminações pelo novo coronavírus. Esta subida recorde é devida a uma nova definição, mais abrangente, dos casos de infeção, descrevendo uma epidemia mais grave do que relatada até agora.
O recuo ligeiro de Wall Street hoje verificado não pareceu abalar os investidores, até porque os principais índices bolsistas têm continuado a sua progressão e superado recordes nas últimas sessões.
"Seja nos EUA ou no estrangeiro, os investidores mostraram-se resilientes e preferiram focar-se no longo prazo, esperançados de que a situação melhore nos próximos meses", interpretou Thooft.
"Na hora atual, o impacto principal do vírus permanece centralizado na China, onde a epidemia começou", acrescentou Thooft, que avançou que os investidores na praça nova-iorquina não antecipam consequências demasiado pesadas para a economia norte-americana.
No referente aos indicadores, a inflação mensal nos EUA diminuiu ligeiramente em janeiro, para 0,1%, depois de 0,2% em dezembro, segundo o índice CPI, divulgado hoje pelo Departamento do Trabalho.
Em termos anuais, o ritmo de variação dos preços foi de 2,5%, o mais elevado desde há pouco mais de um ano.
O número de pedidos de subsídios de desemprego, por seu lado, aumentou um pouco, de 203 mil na semana passada para 205 mil, também segundo o Departamento do Trabalho, valor abaixo do esperado pelos analistas.
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