Este artigo tem mais de 5 anos
António Sinala queixa-se de ter comida impregnada de poeira de carvão e roupa suja, depois de estendida no quintal de sua casa, em Moatize, na província de Tete, oeste de Moçambique, junto à mina da multinacional brasileira Vale.
"Temos carvão a cair na nossa comida, dia após dia", como acontece com o milho que é espalhado pelo quintal, para secar, contou hoje aos jornalistas, numa conferência de imprensa, em Maputo, em que fez o retrato do que se passa a 1.500 quilómetros da capital.
"Quando estendemos um lençol, depois da lavagem, fica escuro", referiu.