
Timor-Leste foi certificada esta Quinta-feira, 24, como país livre de malária pela Organização Mundial de Saúde (OMS), depois de comprovado que a cadeia de transmissão foi interrompida em todo o território nos últimos três anos.
O director-geral daquela agência da Organização das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesys, citado num comunicado disse que a OMS felicita o povo e o Governo de Timor-Leste pela conquista.
“O sucesso de Timor-Leste prova que é possível travar a malária quando há vontade política firme, intervenções inteligentes, investimentos nacionais e internacionais sustentados e profissionais de saúde dedicados a trabalhar em conjunto”, afirmou o responsável da ONU.
A OMS explicou que o sucesso de Timor-Leste na eliminação da malária foi “impulsionado” pelo Programa Nacional de Malária, criado em 2003 pelo Ministério da Saúde, e com a introdução de testes de diagnóstico rápido, terapia combinada e distribuição de redes mosquiteiras impregnadas com inseticida de longa duração.
“O êxito de Timor-Leste no combate à malária demonstra a importância da liderança nacional e da colaboração estreita entre o Ministério da Saúde, a OMS, as comunidades locais, as organizações não-governamentais, os doadores e diversos sectores governamentais”, acrescenta a agência das Nações Unidas.
Timor-Leste, diz a Lusa, é o terceiro país do sudeste asiático a ser certificado como livre de malária.