
A taxa de juro implícita no crédito à habitação recuou em abril pelo 15.º mês consecutivo, para 3,663%, o valor mais baixo desde junho de 2023 e menos 7,2 pontos base do que em março, divulgou o INE nesta segunda-feira. “A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 3,663%, valor inferior em 7,2 pontos base face ao registado no mês anterior, acumulando uma redução de 99,4 pontos base desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%)”, avança o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 3,048% em março para 3,06% em abril, registando um aumento mensal 1,2 pontos base, mas acumulando uma diminuição de 132 pontos base desde o máximo atingido em outubro de 2023. A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).
Para a aquisição de habitação – o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação – a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 7,1 pontos base face a março, para 3,644%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, esta taxa subiu 1,4 pontos base comparativamente com o mês anterior, fixando-se em 3,059%.
Em abril, para a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 396 euros, dois euros abaixo do mês anterior e menos oito euros (-2%) do que em abril de 2024. Destes 396 euros, 213 (54%) corresponderam a pagamento de juros e 183 euros (46%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 17 euros em abril face ao mês anterior, para 621 euros, e aumentou 1,6% face ao mesmo mês de 2024.
Em abril, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 348 euros face a março, para 70413 euros. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 150231 euros, mais 5724 euros do que em março.
Agência Lusa
Editado por Jornal PT50.