O banco SEB reportou um lucro de 732,3 milhões de euros no segundo trimestre do ano, uma quebra de 12% face ao mesmo período de 2024. Contudo, este resultado equivale a uma subida de 4% em cadeia. A margem financeira fixou-se em 917,66 milhões, tendo continuado a cair em relação aos trimestres anteriores.

O lucro por ação caiu também, cifrando-se em 37 cêntimos, abaixo dos 41 cêntimos do trimestre homólogo. Olhando para os seis meses de 2025, o banco sueco apresenta um lucro total de 1,43 mil milhões, uma queda de 15% em comparação com 2024. O lucro por ação, entre os dois semestres, desceu de 81 cêntimos para 71 cêntimos.

As receitas do SEB observaram uma quebra, de 1% em cadeia e 4% em termos anuais. Totalizaram 1,74 mil milhões entre abril e junho, com os ganhos com comissões a aumentar na ordem dos 12,6% em relação ao segundo trimestre de 2024. No que diz respeito às despesas, estas aumentaram 8,11% face ao ano anterior, ascendendo a 708,25 milhões.

Entre abril e junho, o banco conseguiu um ROE de 15%, menos 2,6 pontos percentuais (pp) do que no mesmo período de 2024, mas 1,6 pp acima do trimestre anterior. Nos seis meses do ano, o ROE foi de 14,2%, abaixo dos 17,3% do primeiro semestre de 2024. Também o rácio de eficiência do SEB teve uma deterioração, subindo de 36% entre abril e junho de 2024 para 41% em igual período de 2025.

O rácio CET1 da instituição fixou-se em 17,7%, o que compara negativamente com os 19% do trimestre homólogo. Já o rácio LCR manteve-se estável nos 130%.

O CEO do SEB, Johan Torgeby, justificou a queda nos resultados líquidos com a diminuição das taxas de juro. No entanto, este impacto foi atenuado pelo aumento no crédito concedido e nos depósitos, defende. O líder do banco destaca ainda o desempenho na área da banca de investimento, que, sublinha, ficou mais ativa ao longo do trimestre.