O norte-americano Goldman Sachs anunciou nesta quarta-feira os seus resultados referentes ao período entre abril e junho de 2025, no qual alcançou um lucro de 3,19 mil milhões de euros. Comparado com o trimestre anterior, o banco teve uma queda de 21%. No entanto, o crescimento face aos mesmos três meses de 2024 foi de 22%.

O lucro por ação do banco fixou-se em 9,46 euros, um aumento de 26% quando comparado com o mesmo trimestre de 2024. Face ao período imediatamente anterior, caiu 23%.

O banco registou uma margem financeira de 2,66 mil milhões de euros, 7% a mais do que nos três meses anteriores e 56% a mais do que um ano antes, apesar dos cortes da Reserva Federal no final de 2024. As receitas totais do banco subiram 15% num ano, totalizando 12,5 mil milhões.

A banca de investimento do Goldman Sachs destaca-se, a par da margem financeira, como a fonte de rendimento com maior incremento. Neste campo, a instituição teve uma subida de 27% face a 2024, tendo faturado 1,88 mil milhões entre abril e junho. Também as comissões continuam a ganhar mais peso nos rendimentos, com esta receita a crescer 14% num ano.

Em termos de despesas operacionais, estas subiram 8% em comparação com o período homólogo, ascendendo a 7,92 mil milhões.

O rácio CET1 do Goldman Sachs foi de 14,5% neste segundo trimestre, menos 0,3 pontos percentuais do que nos três meses anteriores.

Nos seis meses de 2025, o Goldman Sachs já lucrou 7,25 mil milhões de euros. Este resultado implica um aumento de 18% face ao primeiro semestre de 2024. Já a margem financeira disparou 78% quando considerado o período de janeiro a junho.