Max Tonela avançou que as duas empresas abandonaram os projetos de produção de fertilizantes e combustíveis com base no gás natural, porque o preço de venda que projetaram inicialmente veio a mostrar-se inviável para os investimentos.

No caso da Shell, observou Tonela, também pesou o processo de desinvestimento que a companhia holandesa está a realizar nas suas operações petrolíferas no mundo, no âmbito do compromisso com a redução de emissões de dióxido de carbono.

"O Governo está neste momento a rever a lista das empresas que concorreram [no concurso em que foram selecionadas a Yara e a Shell em 2016] e as propostas a serem discutidas [para a continuação dos projetos]", destacou Max Tonela.

Tonela enfatizou o abandono dos projetos daquelas duas empresas não vai parar a determinação do Governo moçambicano de usar a quota de gás natural do Rovuma que cabe ao mercado doméstico para a industrialização do país.

"O processo de industrialização com base no gás do Rovuma é uma prioridade do Governo e vai acontecer", enfatizou.

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