"Revimos a nossa previsão de uma recessão mais profunda para a economia de Hong Kong devido à incerteza quer na procura interna, quer na procura externa", lê-se na nota que acompanha o anúncio da manutenção da opinião sobre o crédito soberano da região, que surge depois de uma recessão de 1,2% em 2019.

"A Perspetiva de Evolução é Estável, refletindo a nossa expetativa de que a deterioração orçamental não é estrutural e que os desenvolvimentos políticos entre a China continental e Hong Kong, bem como entre os Estados Unidos e Hong Kong, não vão colocar em perigo o robusto perfil económico da região", acrescentam os analistas.

Para 2021, a S&P antevê uma recuperação de 5,3%, mostrando que "a derrapagem este ano não vai persistir nos próximos anos" e que "a autonomia de Hong Kong na definição de políticas económicas, como estipulado na Lei Básica, vai ser mantida, e que a mudança nas relações entre os EUA e Hong Kong não vão enfraquecer materialmente as perspetivas de crescimento económico, setor financeiro e finanças públicas".

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