O número superou as previsões dos analistas, que estimavam um aumento de cerca de 5,1%.

O indicador caiu 13,5%, nos dois primeiros meses do ano, devido às medidas adotadas para travar a pandemia da covid-19. Porém, em março, a produção industrial cresceu 1,1%, em abril 3,9%, em maio 4,4% e em junho e julho 4,8%.

Entre as três categorias principais em que o GNE divide o indicador, destaca-se a expansão da indústria de transformação, de 6%, em relação ao mesmo mês do ano anterior.

As indústrias da eletricidade, aquecimento, gás e água, produção e abastecimento aumentaram 5,8%, e a indústria mineira 1,6%.

A instituição também compara os dados de 41 subcategorias industriais, entre as quais 29 registaram um aumento da atividade em agosto, em relação ao mesmo mês de 2019.

Entre os produtos cujo fabrico registou maior aumento destacam-se máquinas elétricas (15,1%), veículos (14,8%) ou computadores e outros equipamentos de comunicações e eletrónicos (8,7%).

O GNE também divulgou outros indicadores, como as vendas a retalho, um dado importante para medir a procura pelo consumidor chinês e um dos pilares da mudança no modelo económico preconizado por Pequim, de menos dependência nas exportações e mais sustentado no consumo interno.

As vendas dos retalhistas chineses cresceram 0,5%, em agosto, o primeiro aumento registado este ano. Nos dois primeiros meses do ano, aquele indicador caiu 20,5%, em termos homólogos.

Os investimentos em ativos fixos caíram 0,3%, no conjunto dos primeiros oito meses do ano, depois de ter recuado 1,6%, entre janeiro e julho, segundo o GNE.

A taxa de desemprego urbano, outro dos indicadores divulgados hoje, caiu ligeiramente, para 5,6%.

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