Às 17:20 (hora de Lisboa), o barril de Brent do mar do Norte (de referência na Europa) para entrega em fevereiro perdia 3,35% e seguia a 79,91 dólares.

O barril de petróleo norte-americano West Texas Intermediate (WTI) para entrega em janeiro baixava 3,26% e estava em 74,42 dólares.

Esta nova descida no preço do petróleo para níveis muito próximos dos mais baixos deste ano, ocorre um dia após a entrada em vigor do embargo europeu e da imposição de um limite de 60 dólares ao barril de petróleo russo, uma medida que foi acordada por União Europeia, G7 e Austrália.

Moscovo tem afirmado repetidamente que não vai vender petróleo aos países que apliquem este limite.

No domingo, a aliança OPEP+, que integra os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 outros países produtores, incluindo a Rússia, indicou que decidiu continuar a aplicar um corte na produção de petróleo em 2023.

Uma decisão prudente, que os analistas da Energi Danmark, citados pela AFP, justificam com a "incerteza persistente quanto ao efeito das novas sanções aplicadas ao petróleo russo".

A essa situação junta-se a incerteza sobre a situação da pandemia de covid-19 na China, primeiro importador mundial de petróleo bruto, apesar de terem sido anunciadas recentemente algumas medidas de alívio nas restrições em vigor e o receio de um novo endurecimento da política monetária por parte dos bancos centrais para combater a inflação, o que pode abrandar a atividade económica.

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Lusa/fim