A Direção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), que anunciou a data da consulta pública em agosto, entregou à empresa de Hong Kong Ove Arup & Partners a elaboração do plano que estabelece o ordenamento do espaço físico de todo o território e as condições de uso e aproveitamento dos solos até 2040.

O projeto abrange a península de Macau, as ilhas da Taipa e de Coloane, os novos aterros de Macau, o posto fronteiriço de Macau na ilha artificial da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e a área marítima de 85 quilómetros quadrados sob jurisdição da região administrativa especial chinesa, desde dezembro de 2016, na sequência da aprovação pelo Conselho de Estado da China de um novo mapa da divisão administrativa do território.

Nos cinco novos aterros, as autoridades da região previram a construção de habitação para cerca de 162 mil habitantes e, no maior deles ("zona A"), uma ilha artificial de 138 hectares ligada ao terminal da ponte que liga Macau, o interior da China e Hong Kong, foram já lançados concursos para construção de três mil fogos de habitação.

À luz da Lei do Planeamento urbanístico, depois de submetido à consulta pública, até 02 de novembro, será elaborado um documento sobre as opiniões expressas, ao qual se seguirá um parecer do Conselho de Planeamento Urbanístico (CPU) e um relatório final, a apresentar ao chefe do executivo, Ho Iat Seng.

Caso não existam alterações significativas do projeto, o plano diretor será aprovado por regulamento administrativo publicado no Boletim Oficial do território.

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