Segundo um comunicado de hoje da Petrobras aos seus acionistas, será realizado um evento virtual com a presença do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e dos executivos globais da Royal Dutch Shell, Ben van Beurden, da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, e da Repsol, José Carlos Vicente Bravo, para formalização do acordo.

A estatal brasileira, que tem também ações negociadas no mercado financeiro, frisou que o negócio será um "marco na construção de um mercado de gás natural mais competitivo" no Brasil.

A operação será realizada pela Petrogal Brasil, subsidiária da portuguesa Galp, Repsol Sinopec Brasil, controlada pela espanhola Repsol e pela chinesa Sinopec, e pela subsidiária brasileira da anglo-holandesa Shell, parceira dos gasodutos 'offshore' do pré-sal da Bacia de Santos.

O pré-sal é uma reserva de exploração que o Brasil descobriu em águas muito profundas abaixo de uma camada de sal de dois quilómetros de espessura e que pode tornar o país um dos maiores exportadores mundiais de hidrocarbonetos.

Os contratos entre as empresas "preveem a interligação física e o compartilhamento da capacidade de transporte de três rotas, a última pertencente à Petrobras e em fase de construção, que dará origem ao Sistema Integrado de Transporte de Gás Natural".

Dentro do acordo, está previsto também que outras empresas possam aderir a este sistema no futuro.

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