O Presidente da Confederação Industrial Portuguesa (CIP), Armindo Monteiro, pediu um acordo entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista, em nome da estabilidade política e da capacidade de fazer reformas.

Em entrevista ao Diário de Notícias (DN), publicada esta quarta-feira, o presidente da maior confederação patronal diz que agora é o “tempo dos moderados”. “Em termos de pontos em comum, de projeto europeu, de uma economia de mercado com preocupação social, a AD e o PS estão mais sintonizados entre si do que com outros partidos”, afirma.

Segundo Armindo Monteiro, a Iniciativa Liberal também está entre as “forças moderadas” que espera que tragam “estabilidade e previsibilidade” e, idealmente, um “choque de produtividade” para as empresas.

Já em relação ao Chega, diz, foi o único partido do Parlamento que não reuniu com a CIP para dar a conhecer as suas propostas económicas, mas a confederação — que representa mais de 150 mil empresas — tem “todo o interesse” em conhecê-las.