A proposta de lei foi chumbada com 13 votos a favor, 15 contra e 25 abstenções, quase todas da bancada do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), maior partido do Governo.

Os votos a favor vieram das bancadas mais pequenas do Governo, o Partido Libertação Popular (PLP), do primeiro-ministro Taur Matan Ruak, e do Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO).

Momentos antes da votação, o primeiro-ministro Taur Matan Ruak, disse que o Governo queria evitar a todo o custo que o país ficasse mais tempo em duodécimos e responsabilizou os deputados pela consequência de prolongar essa situação.

"O esforço do Governo teve um único objetivo: o de evitar que o país viva com duodécimos, porque a consequência dos duodécimos em 2017 e 2018 foi de recessão, de 3,8% e de 0,8%", afirmou.

Taur Matan Ruak disse que o Governo estava "pronto para continuar a cooperar com os deputados durante as discussões que vamos ter na especialidade", relembrando que se o país continuar em duodécimos, o parlamento teria de assumir as responsabilidades desse impacto.

O debate de três dias ficou marcado por várias críticas ao Governo, centradas em parte na capacidade de execução do OGE de 2019.

Várias dessas críticas vieram do próprio CNRT.

A bancada da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), maior partido com assento parlamentar (e atualmente na oposição) votou contra a proposta.

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