"Os acionistas da série B, designadamente cidadãos, empresas e instituições" terão direito a dividendos relativos ao exercício económico de 2020 no valor de 0,111 meticais por ação (cerca de 0,001 de euro), "o que representa um incremento de 73,6% em relação aos dividendos pagos em 2020", nota a HCB.

A distribuição resulta da aplicação dos resultados obtidos pela empresa no montante de 9,8 mil milhões de meticais em que 40% foram destinados a reservas livres, 30% a reservas de lucros a realizar e 30% para dividendos.

Situada no rio Zambeze, na província de Tete, centro de Moçambique, a barragem de Cahora Bassa abastece a África do Sul e o sul de Moçambique com uma produção anual que em 2020 chegou a 15.350 gigawatt-hora (GWh), 4,7% superior a 2019.

A empresa tem em curso um plano de modernização que prevê investimentos na barragem, central de geração, subestações do Songo e de Matambo e nas linhas de transporte de energia, visando aumentar a fiabilidade técnica e operacional.

De acordo com o último boletim, o Estado moçambicano detém 85% das ações da HCB, 7,5% pertencem à Redes Energéticas Nacionais (REN) portuguesa e 4% são de investidores nacionais sendo os remanescentes 3,5% detidos pela HCB (ações próprias).

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