A quinta maior comercializadora de eletricidade a clientes domésticos em Portugal, segundo a empresa, refere em comunicado que, apesar de 2020 ter sido um ano "fortemente marcado pela pandemia Covid-19", a Goldenergy teve um "crescimento sustentado" da atividade "em praticamente" todo os parâmetros.

Nesse sentido, destaca o crescimento do número de clientes, o volume de vendas e a quota de mercado, além da eletricidade e do gás, sendo que adianta que mantém o objetivo para 2022 de cumprir a meta de meio milhão de contratos de fornecimento ativos.

As vendas Goldenergy, por sua vez, atingiram os 133 milhões de euros no ano passado, mais 27% que no ano anterior (105 milhões de euros), enquanto o Ebitda (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) se situou nos 5,1 milhões de euros.

Este crescimento de resultados é justificado, sobretudo, pelo aumento de clientes, segundo a nota divulgada.

A empresa registou mais de 295 mil pontos de fornecimento, o que correspondeu um aumento da quota de mercado, quer na eletricidade, quer no gás.

Em 2020, a Goldenergy obteve uma quota de mercado na eletricidade de 2,7%, quando no final do ano anterior era de 1,9%, enquanto no gás, a quota de mercado no final do ano passado era de 11,7%, sendo que o maior crescimento foi mesmo no mercado do gás para indústria, em que subiu de 11,7% em 2019 para uma quota de 19,6% no final do ano passado.

A Goldenergy investiu três milhões de euros em 2020 na digitalização total da empresa, com objetivo de desenvolver uma plataforma digital que lhe "permita crescer" em Portugal e, "uma vez consolidada", pensar na internacionalização, sendo Espanha o "mercado natural" para o início da sua presença internacional, salienta a empresa no comunicado.

Além dos meios digitais, a empresa considera importante o contacto direto com os clientes, pelo que tem previsto um investimento de 300 mil euros para atingir um total de 70 lojas até ao final deste ano.

Este ano, a Goldenergy entrou em dois novos "importantes segmentos" de mercado, o autoconsumo e a mobilidade elétrica, adiantou.

JS // MSF

Lusa/Fim