A instituição confirmou assim os dados provisórios sobre a evolução do índice de preços no consumidor (IPC) publicados no último dia de maio, que já indicavam a maior taxa anual de subida dos preços desde fevereiro de 2017.

O aumento dos preços da energia em maio reforçou a forte subida anual dos preços que já se tinha registado em março (1,3%) e em abril (2,2%), depois da evolução negativa verificada em 2020.

O transporte foi assim o grupo que mais influenciou o aumento da inflação, elevando dois pontos, para 9,4% o crescimento dos seus preços, devido ao aumento dos combustíveis e lubrificantes, que há um ano atrás eram mais baratos.

Também a puxar para cima a inflação estiveram o lazer e a cultura, cujos preços subiram 0,2%, quando há um ano caíram, e os alimentos e bebidas não alcoólicas, com um aumento de 0,8%, mais cinco décimas do que em abril, devido à evolução do custo do peixe, óleo e carnes.

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