
"É nossa responsabilidade acabar com a guerra o mais rápido possível e resolver as nossas diferenças na mesa de negociações, não no campo de batalha", disse Retno Marsudi na abertura de uma reunião preparatória para a cimeira do G20 (as 19 maiores economias do mundo mais a UE) ao nível dos ministros dos Negócios Estrangeiros.
A reunião anual do G20 está agendada para 15 e 16 de novembro em Bali, na Indonésia.
Na quinta-feira, a União Europeia (UE) disse querer ver a Rússia afastada deste encontro, por considerar que a participação de Moscovo "ameaça a credibilidade" do grupo.
"A participação da Rússia a alto nível pode constituir uma ameaça à credibilidade, eficácia e relevância do G20", disse, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, a porta-voz para a Política Externa, Nabila Massrali.
A Indonésia, que preside atualmente ao G20, convidou o Presidente russo, Vladimir Putin, para participar na reunião de líderes dos países que integram o grupo.
A porta-voz do executivo comunitário indicou que a UE não tenciona boicotar o encontro.
Jacarta convidou também o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, apesar do país não integrar o o G20.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, com a ofensiva a ser condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com a adoção de sanções contra Moscovo e com o reforço do apoio a Kiev.
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