
No total, a HCB alcançou a produção de 14.656 gigawatts, contra 13.656 gigawatts, "apesar dos efeitos nefastos causados pelo ciclone Idai sobre as linhas de transporte de energia que condicionaram a meta de 14.809 gigawatts", refere um comunicado da HCB distribuído à imprensa.
Apesar de assinalar o crescimento de 7,3% em 2019, as ambições da empresa são ainda maiores para 2020.
"Para o ano de 2020, de acordo com os índices de armazenamento e as tendências de afluência de água na albufeira de Cahora Bassa, conjugada com as previsões meteorológicas sobre a bacia do Zambeze e a disponibilidade dos equipamentos de geração, conversão e transporte de energia, a meta de produção está fixada em 14.938 gigawatts", lê-se ainda no documento.
A HCB tem vendas fixas contratadas de 1.100 megawatt (MW) por ano à elétrica sul-africana Eskom, 300 à Eletricidade de Moçambique (EDM) e 50 à companhia elétrica estatal da Zâmbia (Zeza).
O Estado detém 85% das ações da HCB, 7,5% pertencem à Redes Energéticas Nacionais (REN), empresa de transporte de energia de Portugal e outros 7,5% são ações próprias.
O ciclone Idai, que atingiu o centro de Moçambique em março, provocou 604 mortos e afetou cerca de 1,5 milhões de pessoas, destruindo várias infraestruturas nas regiões afetadas.
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