No relatório trimestral sobre o principal instrumento financeiro do país, o BCTL explica que as entradas brutas de capital durante o primeiro trimestre do ano foram de 54,18 milhões de dólares (45 milhões de euros).

Esse valor corresponde a 31,76 milhões de dólares (26,39 milhões de euros) de contribuições dos contribuintes para o fundo e 22,41 milhões dólares (21,93 milhões de euros) de pagamentos de 'royalties'.

O rendimento dos investimentos foi de 150,125,24 milhões de euros), dos quais 76, 11 milhões de dólares (63,23 milhões de euros) de dividendos e juros e o restante correspondente a alterações do valor de mercado dos instrumentos detidos.

O movimento cambial foi de -66 milhões de dólares (52,52 milhões de euros), com o retorno para a carteira a fixar-se em 0,76%.

Desde setembro de 2005 e em média ao longo dos 57 trimestres de vida do fundo, o retorno absoluto foi de 482 pontos de base ou (4.82%).

No que toca a saídas do fundo, o BCTL regista uma transferência de 200 milhões de dólares (166 milhões de euros) para a conta do Tesouro, e cerca de dois milhões de dólares (1,66 milhões de euros) em custos de gestão operacional.

O Fundo Petrolífero é o principal instrumento de financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de Timor-Leste.

Nos últimos anos o retorno no investimento substituiu as receitas petrolíferas como o principal motor de crescimento do fundo.

 

ASP // VM

Lusa/Fim