"Uma base de credores mais dispersa, incluindo detentores de títulos de dívida soberana e uma presença crescente de credores chineses, alargou as opções de financiamento para os países da África subsaariana, mas esta dispersão também está a complicar as negociações de reestruturação da dívida, incluindo o alívio de liquidez no contexto da pandemia", alertam os analistas.

Numa análise aos países da África subsaariana - entre os quais a Moody's analisa os lusófonos Angola e Moçambique -, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que, "devido ao papel cada vez mais importante dos bancos chineses como credores na região, a sua participação em futuras reestruturações de dívida, e os derradeiros termos acordados vão ser determinantes na evolução dos perfis de crédito de vários países nesta região".