"Nós queremos fazer uma fábrica de aço no norte, e fazer produtos em Moçambique", disse o presidente do conselho de administração do grupo empresarial chinês Wang-Kang Safira, Zhong He Liu, à margem de um encontro com o chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, em Maputo.

Segundo o representante da multinacional, que opera no país desde 2024, contando com uma das maiores fábricas de cerâmica de África, o projeto pretende ampliar "significativamente" a sua presença no setor industrial nacional, com vista a impulsionar o processo de industrialização e a economia de Moçambique.

"Nós queremos avançar com outros projetos, fazer boa indústria em Moçambique, ajudar a nossa economia a crescer mais rapidamente em Moçambique", acrescentou.

Liu explicou que está ainda prevista a construção de uma "grande fábrica de ferro" e o desenvolvimento de uma zona económica especial no distrito da Moamba, província de Maputo, sul do país, onde já se encontra instalada a fábrica de cerâmica Safira Mozambique Ceramic, inaugurada em setembro de 2024.

O chefe de Estado moçambicano encorajou o grupo empresarial a reforçar os seus investimentos no país, com prioridade para iniciativas que promovam a criação de empregos e o bem-estar das comunidades.

A Safira Mozambique Ceramic, primeira unidade fabril financiada pela Wang-Kang no país, está voltada para a produção de tijoleira e azulejos, com um investimento no valor de 140 milhões de dólares (131,2 milhões de euros).

 

LYCE // MLL

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