
O anúncio foi feito pelo líder da elétrica, que respondia a perguntas dos jornalistas, numa conferência de imprensa sobre os resultados de 2021.
"Se nós vamos continuar a investir em projetos renováveis em Portugal? Claramente que sim, nós continuamos sempre que haja oportunidades e haverá, por exemplo, agora mais um leilão de solar flutuante no curto prazo, portanto, iremos participar também nesse", afirmou Stilwell d'Andrade.
O presidente executivo sublinhou que a EDP tem participado em todos os leilões realizados em Portugal nos últimos anos e pretende continuar a fazê-lo.
"Consideramos que Portugal tem boas condições, tem bom recurso eólico, solar, portanto tem todo o potencial para podermos investir mais em Portugal e estamos disponíveis para isso", acrescentou Stilwell d'Andrade.
O leilão de 262 megawatts (MW) de energia solar flutuante em sete albufeiras de barragens nacionais arrancou em 26 de novembro e a licitação decorre em 04 de abril, sendo o período para entrega de propostas entre 29 de janeiro e 02 de março, de acordo com o calendário enviado à Lusa.
O Governo vai leiloar a exploração de 262 megawatts (MW) de energia solar em sete barragens do país, dos quais 100 em Alqueva, o "maior projeto de solar flutuante no mundo", segundo o secretário de Estado João Galamba.
"Neste leilão serão apenas colocados 262 MW em sete diferentes barragens: Alqueva, Castelo de Bode, Cabril, Alto Rabagão, Paradela, Salamonde e Tabuaço. As áreas ou capacidade disponível vão desde o mínimo de 8 MW na barragem de Salamonde até 100 MW na barragem de Alqueva", disse o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, na apresentação.
João Galamba disse que no caso da barragem alentejana, o leilão, "a ser ganho por um único projeto, será o maior projeto de solar flutuante no mundo".
Na região hidrográfica do Tejo, serão leiloados 50 MW em Castelo de Bode e 33 MW no Cabril, e na região Norte serão leiloados 42 MW no Alto Rabagão, 17 em Vilar-Tabuaço, 13 MW em Paradela e oito em Salamonde.
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