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Dois economistas questionaram hoje a "autoridade moral" do Banco de Moçambique (BM) como regulador do sistema financeiro nacional por ainda não ter apresentado as contas do seu desempenho de 2018 e 2019.
"Infelizmente, como tem sido dito reiteradamente, o BM é reincidente na opacidade e falta de transparência", afirmou João Mosca em declarações à Lusa, depois de o tema ter voltado a figurar no debate público nos últimos meses.
Numa carta ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em abril, o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, e o governador do BM, Rogério Zandamela, prometeram publicar as contas, numa exposição de argumentos para pedir apoio financeiro face à covid-19.