"As estimativas referentes a março de 2021 revelam que 40,1% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes (41,2% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que o turismo no espaço rural foi o que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (59,4%), seguido da hotelaria com 41,9% e do alojamento local com 39,3%", indica.

Em março, a DREM diz ter sido estimado "um total de 82,1 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um decréscimo de 75,1% em comparação com o mês homólogo, o qual já tinha sido afetado pela pandemia, especialmente na segunda quinzena. De sublinhar que, excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram uma diminuição de 79,9% relativamente a março de 2020".

Refere que os proveitos totais e os de aposento "recuaram numa proporção ligeiramente superior à das dormidas (-81,4% e -82,9%, respetivamente). No país, as dormidas apresentaram uma quebra de 66,5% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, pela mesma ordem, variações negativas de 73,5% e 71,4%".

A hotelaria concentrou 51,8% das dormidas, decrescendo 84,2% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 37,5%, congregando 41,6% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação, observou apenas 6,6% das dormidas, correspondendo a uma diminuição de -3,5%.

De janeiro a março de 2021, as dormidas no total do alojamento turístico na Madeira registaram um decréscimo de 82,0% comparativamente ao período homólogo, rondando os 260,6 mil, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram quebras de 84,3% e 85,2%, respetivamente.

Em março, salienta da DREM, "verificaram-se quebras bastante significativas nas dormidas nos principais mercados emissores", designadamente o mercado britânico foi o que registou a quebra mais acentuada com 93,1% de dormidas, seguido do alemão com 86,8% e do francês com 72,3%.

O mercado nacional registou uma quebra "substancialmente menor", de 9,1%.

Em termos acumulados (de janeiro a março de 2021), o mercado britânico, tal como no mês anterior, continua a registar a maior quebra com -93,9% de dormidas, seguido do mercado francês e alemão, com decréscimos de 81,3% e 79,5%, respetivamente. O mercado português apresentou, para o mesmo período, a quebra menos acentuada, de -52,6%, relativamente ao período homólogo.

O valor da estada média no mês de março registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano passado (4,91 noites), fixando-se nas 4,18 noites.

A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico em março não ultrapassou os 12,4%, 15,5 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu apenas os 14,3%.

O mês de março de 2021 continuou a "registar valores significativamente baixos no RevPAR, que rondou os 7,80 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -61,9% que no mesmo mês do ano precedente. A hotelaria evidenciou um decréscimo de 62,8%, com um RevPAR de 8,14 euros".

Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 65,48 euros em março de 2020 para 54,63 euros em março de 2021 (-16,6%).

EC // JNM

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