Perante os 11 representantes de Macau à Assembleia Popular Nacional, na terça-feira, Ho Iat Seng disse que "o executivo encontra-se, neste momento, empenhado na elaboração" do regime jurídico do registo e gestão de medicamentos tradicionais chineses, cujo diploma será entregue "à apreciação da Assembleia Legislativa, o mais rápido possível", de acordo com um comunicado hoje divulgado.
Desta forma, "a medicina tradicional chinesa poderá ser registada após apreciação e aprovação, facto que irá beneficiar à atração de capitais", sublinhou.
Além medicina tradicional chinesa, que será uma aposta nas Linhas de Ação Governativa (LAG) para o ano financeiro de 2021, Ho Iat Seng apontou que o futuro próximo terá de passar também pelo desenvolvimento do setor financeiro.
Os quadros qualificados estrangeiros serão também tidos em consideração, mas com reservas: "em termos gerais, as políticas que permitam a entrada de quadros qualificados, têm de ser devido às exigências derivadas da diversificação adequada da economia e do desenvolvimento social", disse, segundo o comunicado.
"Os quadros qualificados que vierem para Macau têm de contribuir concretamente em prol da sociedade, além disso, a ponderação terá de ser feita de forma integrada e consoante a situação de emprego dos residentes locais, para determinar a quantidade adequada de forma moderada", acrescentou.
O investimento nas infraestruturas públicas vai ser também reforçado em 2021, indicou.
Em 2016, o comité central do Partido Comunista Chinês (PCC) e o Conselho de Estado lançaram um plano estratégico de saúde de longo prazo (2016-2030), no qual Macau surge como plataforma de promoção da medicina tradicional chinesa junto dos países lusófonos.
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