O Governo angolano deve proteger e prestar mais atenção aos empreendedores e às novas tecnologias, para que possam contribuir para o desenvolvimento do país, defendeu esta Quinta-feira, 12, em Luanda, o presidente da Deloitte Angola, José Barata.

“Angola é um país com muitos empreendedores que actuam em diversos sectores”, disse o responsável, que falava à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, antes do arranque do ANGOTIC 2025, evento promovido pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, sob o lema “50 anos a Comunicar, a Modernizar e a Desenvolver Angola”.

José Barata sublinhou que a nível de start-ups, a Deloitte Angola tem vindo a observar o surgimento de um conjunto de ideias e empresas que tem vindo a apresentar ideias inovadoras (…).

“As pequenas e médias empresas também geram actividade económica, emprego e oportunidades para todos, porque a economia não é só feita das grandes empresas. Deve haver uma atenção especial”, apelou.

Segundo Barata, “a aposta em tecnologia, quer para as empresas como para o Estado, nomeadamente para administração pública, é inevitável, a tecnologia é o caminho e é o futuro”.

Questionado pela FORBES sobre o investimento feito no ANGOTIC 2025, por ser um dos principais patrocinadores, o presidente da Deloitte Angola avançou apenas que se trata de um valor significativo, acrescentando que o principal valor são as horas de pessoas relevantes que alocaram aos convidados, prelectores e aos stands.

“Isso sim é o grande investimento que fazemos para que todo o ANGOTIC seja valorizado e trazemos também parceiros internacionais para que Angola tenha uma projecção cada vez maior”, concluiu.