Na reunião anterior da Concertação Social, no dia 16, o Governo apresentou uma proposta para aumentar o salário mínimo nacional dos atuais 665 euros para 705 euros em 2022 e manifestou-se disponível para avançar com medidas para ajudar as empresas a suportarem o acréscimo.

"O Governo tem disponibilidade, como teve no ano passado, para ajudar as empresas a absorver uma parte dos encargos" que resultam do aumento do salário mínimo nacional para 705 euros em 2022, afirmou o ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, no final da reunião da Concertação Social.

O ministro indicou que esta medida seria discutida na reunião de hoje com os parceiros sociais, nomeadamente sobre se a mesma irá abranger a generalidade das empresas ou apenas alguns segmentos específicos.

Este ano, para compensar as empresas do aumento de 30 euros do salário mínimo, para 665 euros, o Governo avançou com uma solução que passou por devolver aos empregadores uma parte da Taxa Social Única (TSU).

Além da questão do salário mínimo nacional, a ordem de trabalhos da Concertação Social prevê a apresentação do Acordo de Parceria PT2030 e outros assuntos.

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