No Orçamento Retificativo para 2020, que entrou em vigor em agosto, elaborado face à crise sanitária e económica provocada pela pandemia de covid-19, o Governo inscreveu uma previsão de endividamento no mercado interno, em Bilhetes e Obrigações do Tesouro, superior a 5.487 milhões de escudos (49,6 milhões de euros).
Na proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021, igualmente marcado pela crise económica decorrente da pandemia, a secção das necessidades de financiamento autoriza o Governo, no artigo 58.º, a aumentar o endividamento interno líquido em mais de 5.869 milhões de escudos (53 milhões de euros), um crescimento de 6,9% face ao limite fixado na revisão orçamental de 2020, que entrou em vigor em agosto.