Em setembro do ano passado, o investimento direto no país ascendeu a 6 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros).

O resultado também indicou a quarta queda mensal consecutiva do indicador.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o investimento externo recebido pelo Brasil caiu quase para metade, somando 28,5 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros), montante 45% menor do que os 52 mil milhões de dólares (43,8 mil milhões de euros) obtidos no mesmo período do ano passado.

Nos 12 meses concluídos em setembro de 2020, a receita líquida de investimentos diretos no país totalizou 50 mil milhões de dólares (42,1 mil milhões de euros), valor que corresponde a 3,31% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Apesar da fuga de investidores, o Brasil registou um saldo positivo nas suas transações correntes (que inclui a balança comercial, de serviços, e valores que o país recebe e envia para o exterior) pelo sexto mês consecutivo, com excedente de 2,3 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros).

O excedente contrastou com o défice de 2,7 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) registado no mesmo mês de 2019.

A maior economia da América do Sul obteve resultados positivos no seu saldo em transações correntes porque houve uma queda das importações provocada pela crise económica gerada pela pandemia de covid-19.

O saldo positivo das transações correntes brasileiras em setembro foi impulsionado pela balança comercial, que registou um excedente recorde de 5,1 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros) no mês.

Segundo o Banco Central brasileiro, o défice das transações externas do país caiu de 36,7 mil milhões de dólares (31 mil milhões de euros) nos primeiros nove meses de 2019 para 6,4 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) entre janeiro e setembro deste ano.

Nos últimos 12 meses, o défice brasileiro em transações correntes somou 20,7 mil milhões de dólares (17,4 mil milhões de euros).

CYR // JH

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