
O saldo obtido é a diferença entre contratações, que atingiu 9.588.085, e demissões, que atingiram 8.051.368 entre janeiro e junho.
Os dados contrastam com 1,19 milhões de empregos destruídos no mesmo período de 2020, quando o país foi fortemente afetado pela pandemia de covid-19.
O mercado de trabalho também apresentou resultados positivos em junho, quando foram gerados 309.114 empregos com contrato de trabalho, período que registou o sexto crescimento mensal consecutivo e o segundo melhor saldo no ano depois de fevereiro (397.741).
Em junho, o emprego com contrato de trabalho cresceu nos cinco principais setores produtivos do país, com destaque para Serviços (+125.713 vagas), Comércio (+72.877) e Indústria (+50.145).
Apesar do bom desempenho do mercado laboral, a pandemia do coronavírus, além de causar cerca de 555 mil mortes, fez com que o desemprego atingisse níveis recorde próximos a 15% no Brasil, onde se estima que existam 34 milhões de pessoas a trabalhar no sistema informal.
A crise da saúde afundou o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 4,1% em 2020, o pior resultado anual desde 1996, embora para este ano, segundo economistas consultados pelo Banco Central, a expetativa é de que a economia cresça quase 5,3%, com inflação que ultrapassará os 6,5%.
CYR // VM
Lusa/Fim