Por volta das 11:00 (03:00 em Lisboa), o índice Hang Seng estava a subir 3,31%, enquanto do outro lado da fronteira o índice composto da bolsa de Shenzhen ganhava 0,85% e o de Xangai registava um aumento de 1,35%.

No domingo, Pequim e outras cidades chinesas anunciaram que os passageiros podem embarcar em autocarros e metros sem um teste de vírus, pela primeira vez em meses.

Esta exigência tinha gerado reclamações de alguns residentes de Pequim de que, embora a cidade tenha fechado muitas estações de teste, a maioria dos locais públicos ainda exige testes de covid-19.

O abrandamento nas restrições de combate ao novo coronavírus, responsável pela covid-19, está a alimentar o "otimismo do mercado quanto a (...) uma provável aceleração do crescimento em 2023 para ativos expostos à situação na China", disse, numa nota, um analista da consultora SPI Asset Management, Stephen Innes.

A China, onde o vírus foi detetado pela primeira vez no final de 2019 na cidade central de Wuhan, é o último grande país a tentar interromper completamente a transmissão por meio de quarentenas, confinamentos e testes em massa.

A chamada política "zero-covid" tem sido considerada responsável por uma forte desaceleração do crescimento económico chinês este ano.

A China anunciou hoje mais 30.014 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas (86% dos quais assintomáticos), menos cinco mil do que no sábado.

Nos últimos dias, várias cidades fecharam inúmeros pontos de teste de ácido nucleico e reduziram a frequência com que testam a população, o que pode resultar na descoberta de menos casos positivos.

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