O banco, totalmente detido pelo Estado angolano e em processo de recapitalização, registou em 2019 o maior prejuízo de sempre e já em 2017 tinha encerrado o ano com um buraco de 5.200 milhões de dólares (4.300 milhões de euros), essencialmente devido ao crédito malparado.

Num esclarecimento enviado às redações, Ricardo Viegas d'Abreu, a quem foi imputada a compra de um relógio pessoal no valor de 550 mil dólares com o dinheiro do BPC, referiu que a decisão foi tomada pelo Conselho de Administração e que o gasto era relativo à compra e oferta de relógios para 512 funcionários.