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A diretora cessante do Fórum de Monitorização do Orçamento (FMO), consórcio de organizações civis moçambicanas atentas às contas públicas, disse ter sido alvo de ameaças durante os seus três anos de mandato, de tal forma que pensou em desistir das funções.
O FMO foi uma das entidades que fez campanha contra o facto de o Estado negociar o pagamento das "dívidas ocultas", contraídas ilegalmente pelo Governo de Armando Guebuza, entre 2013 e 2014.
A direção "deparou-se vezes sem conta com intimidação, difamação e contra-narrativas, colocando em risco membros defensores dos direitos humanos", disse Denise Namburete, num discurso a que a Lusa teve hoje acesso.